Por uma greve nacional unificada do ensino público!

Defender os direitos dos trabalhadores e derrotar o novo ensino médio!

A Executiva Nacional de Estudantes de Pedagogia saúda e declara seu apoio à greve nacional dos técnicos administrativos e professores das universidades e Institutos federais, e convoca todos os estudantes a tomarem parte ativa neste movimento, ocupando as universidades e levantando as bandeiras de recomposição do orçamento e da revogação imediata do “Novo” Ensino Médio!

Os técnicos das universidades federais estão em greve desde o dia 11 de março e têm se mobilizado intensamente, num total de quase 400 mil servidores paralisados de mais de 30 universidades. Em muitas cidades a greve se iniciou com atos de rua unificados entre todas as categorias. Docentes das universidades federais também já se preparam para iniciar uma greve a partir do dia 15 de abril. Em todas essas mobilizações, os estudantes têm dado seu apoio e ingressado na luta por também deflagrar a greve estudantil em seus cursos. Na UFF foi aprovada greve geral de estudantes no dia 11 de abril, tendo a ocupação como tática. Na UFMA estudante de pedagogia aprovaram a greve de ocupação. Na UFPR os estudantes de Pedagogia aprovaram em assembleia um calendário de mobilizações dentro da universidade.

O crescimento da luta com as greves é consequência direta da grande precarização das instituições de ensino federais e das carreiras de seus profissionais, atacados constantemente pelo governo militar de Bolsonaro, cuja política antipovo é agora continuada pelo governo de Luís Inácio. A greve é uma resposta direta dos trabalhadores e estudantes às demagogias do governo Lula/Alckmin, que havia prometido na última eleição prioridade para a educação mas que até agora nada fez. Na realidade, Lula segue os mesmos passos do governo anterior, realizando dois cortes de verbas na Educação no segundo semestre de 2023 (332 milhões das universidades federais e 116 milhões da CAPES). No mês passado anunciou um corte de 310 milhões no orçamento das IFES, além de ajuste zero para os servidores federais do ensino. Além é claro, do compromisso com os tubarões do ensino, aprovando o PL 5230 num “acordão” que mantém o famigerado “Novo” Ensino Médio nas escolas!

Cada vez mais trabalhadores das escolas e universidades, bem como estudantes, vão rompendo com as ilusões de que este “novo” governo traria alguma mudança para a educação no Brasil. Este momento é chave para o movimento estudantil combativo unificar na luta com os docentes e técnicos e levantar um poderoso movimento de luta nacionalmente exigindo a recomposição orçamentária, valorização salarial dos trabalhadores das IFES e permanência estudantil e a revogação do famigerado Novo Ensino Médio, o maior ataque ao ensino público na atualidade. A ExNEPe convoca todos os estudantes a potenciar este movimento grevista desencadeando uma onda de greves de ocupação nas universidades, mantendo a universidade aberta e mobilizada, realizar debates, agitações, panfletagens e manifestações para derrotar os ataques privatistas ao ensino público no Brasil!

Viva a greve nacional dos professores e técnicos das universidades e institutos federais!

Desencadear uma poderosa greve de ocupação em defesa do ensino público e gratuito!

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