No dia 17 de Setembro, o Coletivo Remís Carla realizou um grande Pós-FoNEPe em dois turnos na UFPE, campus Recife. Com o tema “Pedagogia a serviço do Povo! A Escola Popular e luta de classes no campo”, cerca de 90 estudantes foram reunidos para debater sobre a importância de Escolas Populares no campo e a luta pela qual o campesinato passa diariamente no nosso país.
O tema foi escolhido devido ao contexto do curso de Pedagogia da UFPE, o cerne da educação da universidade tem o dever de abordar questões essenciais a que diz respeito à educação, principalmente se tal questão for evidenciar a aguda situação em que o campesinato é perseguido por lacaios do latifúndio que minam suas vidas da forma mais asquerosa possível. Explicando também como funcionam as Escolas Populares e a importância delas para todo o Povo, com turnos às 14h e às 18h, o evento também contou com a ilustre presença da palestrante Maria de Melo, membro do comitê de apoio aos posseiros de Barro Branco e três camponeses da mesma região.
Com também objetivo de repassar para os estudantes os temas abordados no 26° FoNEPe, que aconteceu em Belém do Pará, a palestra no anfiteatro do Centro de Educação reuniu diversos estudantes – secundaristas, discentes de Pedagogia e de diversas outras áreas, como Ciências da Computação e Arqueologia. O interesse dos estudantes em participar do evento ficou evidente tanto durante as passagens em sala com panfletagem quanto pelo número de respostas ao formulário de inscrição, mesmo no turno da noite.
Ao concluir, com relatos reais e emocionantes proferidos pelos camponeses, foi apontado que somente com a luta é possível reverter essa situação, que ela não só é plausível como necessária para barrar os tentáculos do latifúndio na vida do campesinato e que o povo deve receber uma educação justa e de qualidade. Finalizando o Pós-FoNEPe com um vídeo dos estudantes convidando a todos para o glorioso Tribunal Popular que aconteceu no dia 5 de Outubro em Barro Branco, logo, saudações ao vitorioso evento e viva a revolução agrária, viva a Liga dos Camponeses Pobres!


