Em todo o país, estudantes de Pedagogia se somam às agitações por uma Palestina Livre, do Rio ao Mar! [Atualização 16/10]

Norte

Amazonas

A Executiva Amazonense de Estudantes de Pedagogia (ExAmEPe) organizou “Do Cerco à Resistência: O Dilúvio em Al Aqsa e a Luta Pela Libertação da Palestina”, no dia 07 de outubro na UFAM em conjunto com uma frente de entidades democráticas que reafirmaram o compromisso com a causa palestina.

O companheiro Wallid Abuchahin fez importante contribuição traçando um panorama claro da Resistência Nacional Palestina e desmascarou a criminalização imperialista da justa luta pela libertação. A atividade também recebeu saudações e intervenções de organizações irmãs, que fortaleceram a denúncia ao genocídio e conectaram a luta palestina com as resistências populares no Brasil.

Com vibrantes palavras de ordem e a presença massiva de estudantes de diversas instituições e cursos, foi demarcado uma posição firme em defesa da Palestina. Para coroar o ato, foi construído coletivamente um Mural da Resistência Palestina, que permanece exposto na Faculdade de Educação como símbolo do nosso compromisso.

Rondônia

O Diretório Central dos Estudantes (DCE) da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em conjunto com os Centros Acadêmicos de Letras/Inglês (CALI), Pedagogia (CAPED), a Executiva Rondoniense de Estudantes de Pedagogia (ExROEPe) e demais estudantes de diversos cursos, realizou uma série de atividades em apoio à Palestina no campus de Porto Velho.

Como parte das ações, foram confeccionadas aproximadamente 30 bandeiras palestinas, que foram distribuídas e expostas em diferentes pontos da universidade, simbolizando solidariedade e resistência.

Além disso, foi produzida e estendida uma grande faixa em frente ao Restaurante Universitário com os dizeres: “Viva o 7 de outubro! Viva a resistência palestina! Abaixo o sionismo!”.

As manifestações em apoio à Palestina também foram noticiadas por veículos de imprensa locais, como o portal Rondônia Plural. Na última terça-feira, 7 de outubro de 2025, uma bandeira da Palestina com cerca de 10 metros, acompanhada de uma faixa com a frase “Palestina Triunfará! – Liga Anti-Imperialista Internacional (LAI)”, foi estendida no alto de um prédio em construção localizado na Avenida Chiquilito Erse, região central de Porto Velho.

A iniciativa integrou as ações internacionais de solidariedade ao povo palestino, realizadas em diversas partes do mundo na data que marcou dois anos da ofensiva militar da entidade sionista “Israel” contra a Faixa de Gaza.

Pará

A Executiva Paraense de Estudantes de Pedagogia esteve presente em um ato que concentrou na Praça da República em Belém. A concentração teve início por volta das 17h20, com algumas intervenções e a formação de uma aglomeração em torno de um carro de som automotivo. O trajeto do ato seguiu da Praça da República até a Casa da ONU.

O ato contou com a participação de diferentes entidades e organizações em apoio ao povo palestino contra o genocídio e pelo a libertação de ativistas brasileiros – que estavam levando ajuda humanitária a Gaza.

Os companheiros da ExPAEPe saudaram com firmeza a resistência heroica do povo palestino — resistência esta que segue, sem sombras de dúvida, vitoriosa diante das sucessivas tentativas fracassadas da entidade nazi-sionista de Israel e do imperialismo ianque representado por Donald Trump e seus lacaios, que buscam em vão sufocar a justa luta pela libertação nacional da Palestina.

Nordeste

Maranhão

A Executiva Maranhense de Estudantes de Pedagogia se somou ao ato unificado em defesa do povo palestino, realizado em frente à Prefeitura de São Luís. A mobilização marcou dois anos da intrépida resistência palestina diante do maior genocídio televisionado da história, reafirmando a solidariedade internacionalista entre os povos oprimidos de todo mundo.

A escolha do local não foi por acaso. O protesto denunciou a recente participação de representantes da Prefeitura de São Luís no programa “Viagem de Estudos a Israel”, promovido pela Agência Israelense de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (MASHAV) e pelo Instituto Internacional de Liderança – Histadrut. O entidade sionista financiou integralmente a viagem, que contou com a presença da secretária municipal de Sustentabilidade e Projetos Especiais, Verônica Pires, e de outros políticos brasileiros.

Como denunciado pelos ativistas presentes, essa ação representa uma postura vergonhosa e cúmplice diante das atrocidades cometidas contra o povo palestino. “Enquanto crianças são assassinadas e famílias inteiras são apagadas do mapa, autoridades de São Luís participam de programas de cooperação com o Estado genocida de Israel”, denunciaram os manifestantes.

Durante a manifestação, a ExMAEPe reafirmou o papel histórico do movimento estudantil ao lado dos povos oprimidos e explorados de todo o mundo, saudando a resistência heroica do povo palestino que, mesmo diante da barbárie, nunca se rendeu.

A atividade foi encerrada com uma vigília cultural, reunindo artistas, músicos e cineastas comprometidos com a causa palestina. 

Centro-Oeste

Em Dourados no Mato Grosso do Sul, o DCE-UFGD, a Executiva Sul-matogrossense de estudantes de Pedagogia e o CAPED-UFGD, fizeram uma grande confecção de cartazes denunciando o Sionismo e exaltando a luta de resistência do povo Palestino. Após a confecção, os cartazes foram colocados próximos ao Restaurante Universitário, um local de grande movimento na Universidade Federal da Grande Dourados.

Sudeste

A Executiva Mineira de Estudantes de Pedagogia (ExMEPe) participou das mobilizações em Brasília que exigiram o rompimento das relações entre Brasil e Israel e denunciaram o genocídio do povo palestino. Os atos ocorreram em frente à Embaixada dos Estados Unidos e ao Itamaraty, organizados por comitês e frentes de solidariedade ao povo palestino de Minas Gerais, Distrito Federal e Goiás.

Durante a manifestação na embaixada, a Polícia Militar reprimiu violentamente os participantes, lançando gás de efeito moral e spray de pimenta e agredindo manifestantes, inclusive idosos. Três pessoas foram presas, entre elas um estudante de Pedagogia do DF e um apoiador da ExMEPe, evidenciando o caráter político da repressão.

Mesmo diante da violência, os manifestantes seguiram em marcha até o Itamaraty, onde denunciaram as prisões e os crimes do Estado sionista de Israel. O ato foi encerrado com músicas, falas de solidariedade e a dança tradicional palestina Dabke.

Ao fim das mobilizações, representantes de MG, DF, GO e SP se reuniram e reafirmaram o comprometimento com a construção de uma articulação nacional de solidariedade à Palestina.

Sul

Paraná

Em Curitiba a Executiva Paranaense de Estudantes de Pedagogia realizou colagens de cartazes dando vivas a heroica resistência palestina. Foram colados 25 em todos os andares do Dom Pedro I na Reitoria da UFPR. No dia seguinte alguns cartazes haviam sido atacados com consignas reacionárias acompanhadas de desenhos de suásticas, causando preocupação e indignação aos estudantes.

Em Laranjeiras do Sul, estudantes da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) – Campus Laranjeiras do Sul realizaram uma série de atividades em defesa do povo palestino.

A iniciativa incluiu a apresentação do tema para diferentes estudantes, promovendo o debate e a conscientização sobre a luta do povo palestino contra a opressão colonial imposta pelo Estado de Israel. Também foram realizadas colagens de cartazes elaborados pela ExNEPe e a produção de um vídeo de solidariedade.

No vídeo, postado nas redes sociais do Diretório Central dos Estudantes (DCE), cerca de dez estudantes saudam a heroica resistência do povo palestino e a bandeira do Dilúvio de Al-Aqsa, afirmando que tal fenômeno representa um marco na história da luta dos povos e nações oprimidas pelo imperialismo. Além disso, os estudantes denunciam a prisão de um estudante de Pedagogia ocorrida no mesmo dia e exclamam: “Abaixo as prisões de estudantes pró-Palestina!”

Ao longo da semana, os estudantes também se organizaram para realizar uma intervenção no primeiro dia da XVIII Jornada do Curso de Pedagogia da UFFS, que terá como mesa de abertura o tema da resistência palestina.

Santa Catarina

Na UFSC, estudantes da Comissão de Fundação da Executiva Catarinense de Estudantes de Pedagogia (ExCEPe) e do Movimento Maruí promoveram uma oficina de pintura de faixas em defesa da Resistência Nacional Palestina, realizada junto ao brechó mensal organizado pelos coletivos.

A atividade buscou dialogar com a comunidade universitária e propagar a luta do povo palestino, fortalecendo a politização estudantil em torno da causa. Os brechós do Maruí — que vendem roupas, livros e materiais a preços populares — têm se tornado importantes espaços de convivência e conscientização, alcançando também trabalhadores terceirizados do campus.

Durante a oficina, foi produzida uma faixa com os dizeres: “Viva os 2 anos do Glorioso Dilúvio de Al-Aqsa!”, em solidariedade à luta do povo palestino. Os estudantes também debateram o impacto do 7 de outubro na resistência dos povos e no movimento estudantil brasileiro, destacando as ocupações em apoio à Palestina que se espalharam pelo país.

Desde 2023, o Movimento Maruí e a ExCEPe têm protagonizado diversas ações em defesa da Palestina na UFSC, articuladas com a Frente Palestina Livre de Santa Catarina, impulsionando a solidariedade internacionalista em Florianópolis.

Em Chapecó, a Comissão de Fundação da Executiva Catarinense de Estudantes de Pedagogia e o Coletivo Estudantil Jataí realizaram vitoriosas intervenções na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em saudação aos dois anos da Operação Dilúvio de Al-Aqsa, que revelou ao mundo os crimes hediondos cometidos pela entidade nazi-sionista de “Israel” e recolocou a questão palestina no centro do debate internacional.

Durante a atividade, foi realizada uma oficina de cartazes e uma conversa com os estudantes a partir de panfletos produzidos pelo próprio coletivo. A iniciativa foi recebida com entusiasmo: diversos estudantes da UFFS parabenizaram a ação e incentivaram sua continuidade, demonstrando o crescente apoio à causa palestina dentro da universidade.

A solidariedade à Palestina já havia se expressado na UFFS em outras ocasiões. No primeiro semestre de 2025, o movimento estudantil combativo organizou dois grandes eventos sobre a luta palestina, que lotaram o auditório B e reafirmaram o compromisso da juventude com a resistência anti-imperialista e internacionalista.

Entre os cartazes confeccionados, destacavam-se palavras de ordem como “Viva a heróica resistência palestina!”, “Licenciaturas em defesa do povo palestino!” e “Juventude palestina, sua luta continua na América Latina!”, além de um cartaz que repudiava as repressões policiais violentas contra estudantes durante o ato em defesa do povo palestino em Brasília.

A firme solidariedade expressa pelos estudantes da UFFS comprova que nenhuma repressão deterá a luta internacional dos povos oprimidos. Assim como na Palestina, a juventude brasileira segue em marcha pela libertação nacional, contra o imperialismo e por uma nova sociedade verdadeiramente livre e soberana.

JUVENTUDE PALESTINA, SUA LUTA CONTINUA NA AMÉRICA LATINA!

VIVA A RESISTÊNCIA NACIONAL PALESTINA!

FORA ISRAEL, DE TERRAS PALESTINAS, FORA IANQUES DA AMÉRICA LATINA!

CRESCE, CRESCE, POR TODO O BRASIL, O NOVO MOVIMENTO COMBATIVO ESTUDANTIL!

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