A empresa responsável pelo transporte público de Chapecó iniciou seu contrato em 1967, fundada por Maximino Scopel. Atualmente, conta com 29 linhas de ônibus e 98 veículos, dosquais apenas 25% circulam 24 horas por dia.
No dia 29 de agosto de 2025, a Prefeitura de Chapecó anunciou em seu Instagram o aumento da tarifa: de R$4,85 para R$5,00, e para estudantes, de R$2,40 para R$2,45. A notícia gerou indignação entre a população. As principais reclamações dizem respeito aos atrasos, à precarização da frota, à ausência de linhas em bairros afastados e à superlotação. No entanto, esses problemas não são de hoje.

O auxílio diário quando relacionado ao custo do transporte estudantil é de R$2,45 por passagem, mas na maior parte dos casos, o auxílio não cobre nem o custo de ida e volta.
Algumas faixas mais baixas nem chegam a pagar uma passagem inteira, mostrando que, para muitos estudantes, o auxílio é insuficiente para os deslocamentos diários.
De acordo com o documento da UFFS, os auxílios econômicos têm como objetivo: “Fortalecer as condições de frequência, permanência e êxito nas atividades acadêmicas no período letivo de 2025, por meio da oferta de auxílio socioeconômico aos estudantes de graduação em situação de vulnerabilidade socioeconômica, visando igualdade de oportunidades e melhoria do desempenho acadêmico, como forma de prevenir e minimizar situações de retenção e evasão.”
Entretanto, na prática, os valores são insuficientes para garantir o acesso dos estudantes ao campus. Não garantindo a igualdade de oportunidades e não prevenindo as situações deevasão.
Por isso, estudantes e trabalhadores devem se unir na luta pelo transporte público gratuito e de qualidade para todos, conquistando a tarifa zero. Em junho de 2013, quando estudantes tomaram as ruas de São Paulo contra o aumento da passagem, a repressão covarde da polícia não conseguiu calar a juventude. Pelo contrário, desencadeou uma onda de mobilizações que tomou conta do país.
O que começou como uma luta contra os centavos da tarifa se transformou em um grito coletivo por direitos, denunciando um projeto de cidade excludente que nega ao povo odireito de ir e vir. Esses ataques e cortes deixam claro o objetivo de restringir o acesso da classe trabalhadora à universidade, servindo aos interesses dos tubarões da educação.
Na UFFS Campus Laranjeiras do Sul, a ação conjunta do DCE com o GT de acolhimento materno conquistou o aumento nos valores de auxílio creche e parental. Os auxílios que anteseram de 50 reais a 90 reais passaram para 300 reais. Esse avanço demonstra que somente a luta combativa e independente pode cobrar verdadeiramente a UFFS, cobrando o direito ao acesso e permanência na universidade.
AVANTE, AVANTE, AVANTE JUVENTUDE! A LUTA É O QUE MUDA, O RESTO SÓ ILUDE!
VIVA O MOVIMENTO ESTUDANTIL COMBATIVO E INDEPENDENTE!
VIVA A EXNEPE!