[RO] Professores e técnicos ocupam prédio da SEDUC e são agredidos pela PM

Reproduzimos matéria do Jornal A Nova Democracia.

Trabalhadores da educação em greve ocuparam combativamente a recepção da Secretaria Estadual de Educação do Governo do Estado de Rondônia durante a manhã desta terça-feira, 19 de agosto. A Polícia Militar de Rondônia foi rapidamente mobilizada e agrediu covardemente homens e mulheres com empurrões e cotoveladas.

Os trabalhadores foram agredidos após exigirem participar de uma reunião com a SEDUC. Professores e técnicos reagiram como possível. Hoje, 20 de agosto, o Governo Marcos Rocha mobilizou dezenas de viaturas e policiais para as imediações do Prédio do Governo.

A greve foi deflagrada após o fracasso das mesas de negociações entre representantes do Sindicato e do Governo do Estado. Os trabalhadores exigem Concurso Unificado para professores e técnicos, auxílio alimentação digno, auxílio transporte que atenda às suas necessidades, reajustes no salário para professores e técnicos.

Há quase quinze dias em greve, a luta dos trabalhadores da educação tem seguido forte e caravanas de todo o Estado têm vindo a Porto Velho compor a luta.

Polícia Militar de Rondônia tem histórico de violências contra o povo

A agressão aos grevistas por parte da Polícia Militar do Estado de Rondônia soma-se ao histórico de violências cometidas contra o povo trabalhador do campo e da cidade. A PM tem estabelecido um verdadeiro estado de terror atacando camponeses no interior do Estado, matando um camponês na Área Revolucionária Valdiro Chagas, em uma operação que contou com a supervisão direta do comandante da corporação, o coronel Regis Braguin. A operação foi um fracasso no objetivo de intimidar o movimento popular que, no dia seguinte, organizou uma grande e combativa manifestação no município de Corumbiara, em honra aos 30 anos da Grande Batalha Camponesa de Santa Elina.

A PM de Rondônia está sendo investigada na Organização das Nações Unidas como organização terrorista por promover chacinas e assassinatos arbitrários nas periferias de Porto Velho em janeiro.

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