[PR] DCE da UEM sofre censura por defender os direitos do povo e tem conta no instagram desabilitada

Na terça-feira (03/06), os perfis no Instagram do Diretório Central dos Estudantes da UEM (@dceuem) e da nossa chapa (@uempresente), sofreram criminosa censura por parte da plataforma Meta, sob a absurda, infundada e caluniosa alegação de que a conta não “segue os Padrões da Comunidade sobre exploração sexual, abuso e nudez infantis”, sem quaisquer provas ou evidências de tal, não indicando qualquer conteúdo veiculado em nossas contas que teria violado tais diretrizes e nos negando mesmo o direito constitucional de questionar essa absurda acusação ou apresentarmos nossa defesa. Contudo, tal atitude persecutória e difamatória não é a primeira da Meta (multinacional aliada do governo ultrarreacionário de Donald Trump e do regime nazi-sionista de “Israel”), pois nosso caso se insere junto ao de várias outras entidades, personalidades, jornais e movimentos populares e partidos que têm sido perseguidos por suas posições democráticas e progressistas, em apoio à luta popular e, especialmente, em defesa da resistência palestina e em rechaço ao nazi-sionismo e ao genocídio que Israel e EUA cometem na Palestina.

A censura contra o DCE da UEM e contra a gestão UEM Presente faz parte de uma sequência de perseguições políticas por parte de monopólios de tecnologia, entre os quais destaca-se a Meta, que vêm derrubando os perfis de diversas entidades e figuras democráticas que denunciam diariamente e de forma contundente os ataques contra o nosso povo, os crimes do latifúndio e da extrema-direita contra os camponeses e indígenas, a violência policial contra o povo preto e pobre nas favelas e, em especial, o genocídio em andamento na Palestina.

Tal desprezível censura já atingiu o ativista internacionalista Thiago Ávila (que hoje busca furar o cerco genocida a Gaza através da Flotilha da Liberdade), o jornalista judeu Breno Altman e o jornal A Nova Democracia, assim como os DCEs da UFGD e UFFS. No dia 06/03, o perfil do DCE da UFGD foi derrubado logo após a denúncia dos ataques contra a retomada indígena Pakurity. Já no dia 04/05, o DCE da UFFS – Laranjeiras do Sul teve o perfil derrubado após a publicação de um vídeo em apoio à ocupação que realizávamos na UEM – o qual obteve mais de 15 mil visualizações – e em homenagem ao Dia do Internacionalismo Proletário, com uma publicação em defesa daqueles que lutam contra o latifúndio e suas hordas paramilitares, o nazi-sionismo e o imperialismo.

Apesar do modus operandi relativamente diferente, através da cínica e criminosa acusação imputada à atual gestão e ao DCE-UEM, não há motivos para supor que as razões não sejam exatamente as mesmas: buscar censurar e criminalizar o movimento estudantil independente e combativo, assim como coagir os demais movimentos e massas democráticas a se silenciarem contra todos os crimes que a reação comete contra o povo.

A absurda acusação que nos imputam, ao diferir-se da lançada pela Meta em outros casos (relacionando os perfis a um suposto “apoio a grupos terroristas”, quando no Brasil nem as organizações populares e nem as da resistência nacional palestina recebem tal definição legal), nos levanta duas hipóteses: ou sofremos uma denúncia em massa de reacionários e/ou oportunistas, inimigos da luta popular, para sabotar nosso trabalho, ou a Meta mudou sua abordagem para censurar posições políticas, passando a alegar outras razões, visto que já sofreu derrotas judiciais anteriores quando buscou perseguir com motivos abertamente políticos. Sendo o primeiro ou o segundo caso, o que temos é mais uma tentativa desesperada e criminosa de calar aqueles que lutam!

Nós, da gestão UEM Presente do DCE-UEM, não abaixaremos nossas vozes e nem nossas cabeças e continuaremos firmes em nossos princípios, lutando por uma educação, pública, gratuita, científica e a serviço do povo; apoiando a luta dos povos do campo e dos trabalhadores da cidade; e, mais do que nunca, erguendo alto a bandeira da heroica e invencível resistência palestina!

No momento, estamos realizando diversas tentativas para a recuperação de ambas as contas e tomando todas as medidas legais cabíveis. A toda reação e aos oportunistas de plantão, se acham que iremos desanimar ou nos amedrontar diante desse vil ataque, estão muito enganados! Esta absurda e odiosa censura, típica daqueles que temem a verdade, só reforça a nossa certeza de que estamos do lado certo da história e lado a lado com todos aqueles que enfrentam o que há de mais atrasado e reacionário em nosso país e no mundo.

Fazemos um apelo à toda a comunidade acadêmica, estudantes, professores, técnicos, centros acadêmicos, assim como a todas as demais entidades estudantis, apoiadores e democratas em geral, para que denunciem amplamente este ato de censura e nos apoiem nessa luta!

VIVA O MOVIMENTO ESTUDANTIL COMBATIVO E INDEPENDENTE!
VIVA A LUTA POPULAR!
ABAIXO A CENSURA E A PERSEGUIÇÃO POLÍTICA AO MOVIMENTO ESTUDANTIL!
ABAIXO A INTERVENÇÃO SIONISTA NO BRASIL!
AQUI É PALESTINA!

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