[MG] ExMEPe avança na autossustentação e denuncia falta de cantinas

Durante todo o mês de abril, a Executiva Mineira de Estudantes de Pedagogia esteve ao lado dos estudantes na luta pela alimentação e autossustentação. No começo do semestre, os estudantes de letras da Faculdade de Letras foram pegos desprevenidos, encontrando o espaço da antiga cantina completamente vazio, fenômeno comum que se alastrou por toda a universidade, como na Faculdade de Educação, que não possui sua cantina há anos.

Como resultado do sucateamento da universidade e da burocracia universitária, com processos de licitação burocráticos, falta de verba e, por consequência, terceirização da alimentação na universidade, 14 das 20 unidades acadêmicas estão sem cantinas para servir aos estudantes, como é o caso da Faculdade de Música, Faculdade de Letras, Faculdade de Educação, Engenharia, Economia e outras. Nos demais prédios, os preços são abusivos. O mesmo acontece para os Restaurantes Universitários, que mantém o preço alto e a falta de alimentação nos finais de semana.

Logo, foram vendidos bolos, cafés e sanduíches para os estudantes, em um preço acessível, contribuindo para a ida das entidades ao 26º FoNEPe. Demais estudantes estiveram interessados no debate contra os cortes de verbas e a universidade a serviço do povo.

Na Faculdade de Educação, após duras lutas encampados pela ExMEPe e Ambulantes, contra a perseguição estudantil e pela universidade a serviço do povo, o espaço da cantina se mantém aberto para ambulantes e estudantes trabalhadores, para que possam realizar sua autossustentação e garantindo a alimentação no período noturno. Nesse espaço, uma banquinha para a autossustentação feita pela entidade deixa diariamente hasteada a bandeira do povo palestino.

Contra as táticas oportunistas e atitudes persecutórias, a ExMEPe tem mobilizado cada vez mais estudantes a se somarem na utilização dos espaços dos prédios para as suas demandas, colocando a universidade a serviço do povo e aos interesses dos estudantes, encampando a luta pela democracia universitária.

Outras atividades foram realizadas pela cidade de Belo Horizonte, como a venda semanal feita por estudantes de paçocas e doces em parques, atraindo o interesse do povo na luta do verdadeiro movimento estudantil independente e combativo, rumo ao 26º Fórum Nacional de Entidades de Pedagogia.

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