Reproduzimos matéria do Jornal A Nova Democracia

No dia 7 de fevereiro, a Universidade do Estado do Amazonas – UEA, anunciou, através de redes sociais, uma parceria com o Instituto de Tecnologia de Israel, sediado em Haifa, na Palestina ocupada. O anúncio despertou repúdio de organizações e democratas na cidade.

O programa de parceria, intitulado como Programa de Verão de Pesquisa em Ciências e Engenharias, é, segundo os organizadores: “O programa é para estudantes de graduação que procuram uma experiência única na realização de um projeto de pesquisa em um laboratório ou grupo de pesquisa líder no Technion”.

O Instituto em questão, considerado o “MIT de Israel”, é amplamente acusado pela Federação Árabe Palestina do Brasil de estar “intimamente ligado ao processo de ocupação da Palestina e construção de assentamentos ilegais, nos quais implantam colonos em terras confiscadas aos palestinos”.

Dessa forma, a direção da UEA toma posição em prol da opressão e expulsão do povo palestino de suas terras, indo na contramão da posição de seus estudantes, que mais de uma vez já declararam estar comprometidos com a causa palestina.

Vale lembrar que, em outra sede da universidade estadual, na faculdade de direito, estudantes independentes realizaram ações que impediram a palestra do agitador sionista André Lajst em agosto de 2023. 

Apenas alguns meses após essa ação, uma série de forças democráticas ligadas à universidade organizaram uma massiva palestra sobre a questão palestina, que lotou o maior auditório da universidade com mais de 300 pessoas.