No dia 07 de outubro deste ano, como já noticiado pela ExNEPe em matéria anterior, estudantes da Executiva Paranaense de Pedagogia, junto ao Diretório Central dos Estudantes da UFFS-LDS, aos Centros Acadêmicos de Pedagogia Anita Garibaldi e Ciências Sociais Lélia Gonzalez e à Seção Sindical dos Docentes da UFFS – SINDUFFS-ANDES-SN, realizaram diversas atividades, como por exemplo, uma panfletagem, onde divulgavam o material de solidariedade ao povo palestino feito pela Executiva, uma confecção de faixas e cartazes, um jogral e um embandeiramento.
Os cartazes confeccionados possuíam palavras de ordem como, “Abaixo Israel Genocida”, “Viva o movimento de libertação nacional”, “Fora de Gaza, Israel fascista”, etc. Como não poderia ser diferente, tal homenagem repercutiu entre os estudantes da universidade e, por consequência, entre os estudantes reacionários. Neste sentido, um jornal local foi procurado por estes “estudantes revoltados” com o “extremismo”.
Sem demora, o jornal se prestou ao serviço de coletar fotos dos cartazes e entrevistar, via redes sociais, “professores”. Quatro dias depois do ocorrido este jornal lança em primeira página de sua versão impressa a matéria intitulada “Antissemitismo: UFFS abriga cartazes com mensagens de ódio aos judeus”. Como não poderia ser diferente, a matéria só apresenta “entrevistas” com “pessoas” anônimas e que, curiosamente, possuem aversão ao movimento realizado pelos estudantes. Embora na matéria diga que os estudantes e organizações foram procurados, nestes quatro dias nenhum contato foi feito com essas entidades.


A matéria para além de reproduzir a podre versão que defende “israel” e que taxa a heroica resistência palestina de “terrorista”, mente na cara dura apresentando argumentos já desmentidos pelos próprios “veículos de imprensa” de “israel”, como a vil e podre mentira sobre os quarenta bebês decapitados e os estupros, os quais até hoje não foram provados.
O jornal profere diversas calúnias contra os movimentos de organização dos estudantes combativos e dos professores, acusando estes, e a própria universidade, de “antissemitas” e de produzir “discurso de ódio aos judeus”. Em virtude disso, a própria Federação Árabe Palestina do Brasil – FEPAL, encaminhou e-mail ao jornal exigindo uma matéria de igual tamanho onde esta, junto às outras organizações caluniadas, possam se posicionar.
Portanto, dada a situação em que se encontram os companheiros de luta nesta região, a Executiva Nacional dos Estudantes de Pedagogia repudia completamente a matéria feita por este dito “veículo de comunicação” que se pretende enquanto jornal e exalta o verdadeiro jornalismo que tem feito uma verdadeira cobertura da luta de libertação nacional do povo palestino, a exemplo do Jornal A Nova Democracia. Junto a isso, saudamos os estudantes, professores e demais democratas pela defesa desta justa causa que é a libertação de todos os povos e nações oprimidas pelo imperialismo.
VIVA O GLORIOSO DILÚVIO DE AL-AQSA DE 07 DE OUTUBRO!
VIVA A HEROICA RESISTÊNCIA DO POVO PALESTINO!
VIVA A LUTA DE LIBERTAÇÃO DOS POVOS E NAÇÕES OPRIMIDOS PELO IMPERIALISMO!



